Palestra: D(R)eforma do Ensino Médio por Rafaela Reis e Tiago Fávero
“D(R)eforma do Ensino Médio”
Convidados: Dra. Rafaela Reis¹ e MSc Tiago Fávero²
¹ Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2008), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2011) e doutorado em Educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2015). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal de Juiz de Fora.
² Mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública do CAED - Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora - MG. Especialista em Filosofia Moderna e Contemporânea pela Universidade Federal de Juiz de Fora - MG. Bacharel Licenciado em Filosofia pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora - MG. Trabalhou com Filosofia e Sociologia para turmas de Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos e Ensino Superior (Administração de Empresas). Lecionou também em cursos na área de graduação e pós-graduação na área de formação de professores. Desenvolve pesquisas na área de políticas públicas para a educação, educação e trabalho, reformas, currículo, formação profissional e ensino técnico integrado. Atualmente é professor de ensino básico, técnico e tecnológico do IF Sudeste MG, Campus Santos Dumont, onde também assume a Coordenação Geral de Ensino Técnico.
Comentários dos mestrandos:
Os palestrantes ressaltaram que, atualmente, vive-se um momento de retração do público e alargamento do privado, onde as pessoas são ensinadas a agir como se fossem empresas privadas priorizando a valorização do lucro. Que direitos vem se transformando em mercadoria e citaram como exemplo a previdência privada. E que a reforma proposta favorece uma formação fragmentada do ser humano e consequentemente, um trabalhador fragmentado pronto para atender a um trabalho fragmentado na forma do ideário capitalista.
Vania Benvenuti Barbosa
Timóteo/MG
O ensino fundamental deveria, mas, ainda não forma os alunos para a autonomia e a liberdade. Portanto, é incoerente pensar que o aluno que ingressa no ensino médio, em mil e quatrocentas horas de formação conseguirá além de apreender as relações entre o conhecimento e as práticas do trabalho, ainda consiga autonomamente optar por um ou outro itinerário formativo, haja vistas que, nem sempre poderá optar, às vezes vai trilhar um caminho já escolhido pelas condições determinantes.
Josy Lúcia Gonçalves
Barbacena/MG