Aluna da primeira turma do ProfEPT apresenta trabalho em Brasília
A primeira turma do Mestrado em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT) do IF Sudeste MG já começou
a divulgar os primeiros resultados de suas pesquisas,iniciadas há um ano. No dia 10 de agosto de 2018, a aluna Elisa Carmo Franco de Almeida marcou presença no ConectaIF 2018, em Brasília - DF, apresentando poster sobre o trabalho em andamento: "Para além do 'Que curso que tem?': a Comunicação Pública em favor da inclusão e do êxito de jovens no Ensino Médio Integrado". O evento foi promovido pelo Instituto Federal de Brasília e reuniu, em um só local, 22 eventos simultâneos, entre os dias 6 e 10 do mesmo mês.Segundo a estudante, o poster apresentava resultados parciais de sua pesquisa sobre Comunicação Pública e Evasão, que incluiu a análise de aproximadamente 250 questionários aplicados a estudantes e evadidos. O material analisado continha respostas sobre motivos de evasão nos cursos do Ensino Médio Integrado do Campus Rio Pomba e apontou para o problema da falta de conhecimento sobre a identidade destes mesmos cursos e sobre o próprio IF Sudeste MG. "Um dos principais motivos apontados pelos alunos é a não-identificação com o que escolheram estudar, demonstrando que a decisão de ingressar não é fruto de um exercício de reflexão e criticidade sobre aquilo que o curso é, de verdade. Mas acreditamos no potencial da instituição em auxiliar nisso, trabalhando a Comunicação Pública para o exercício da cidadania". O próximo passo, portanto, é explorar possibilidades de diálogo, para posterior desenvolvimento de um produto educacional capaz de ampliar o conhecimento sobre os cursos.
Com estes dados, o poster foi aprovado para fazer parte do subevento IncluIF/ Fórum de Educação Profissional e Tecnológica, cuja sétima edição buscou a integração entre pesquisadores, estudantes e profissionais de áreas correlatas. O objetivo é favorecer a troca de experiências e o acesso a novas pesquisas e práticas sobre Educação Inclusiva. Elisa explica que, ao se inserir num evento de inclusão, o trabalho não se restringe a pessoas com deficiência, pois leva em consideração grupos histórica e socialmente marginalizados, que figuram com maior frequência nos cenários onde a evasão é problema.


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